Em alguns momentos do início desse ano, entramos num profundo tédio, ficamos desmotivados por tudo e nos cansamos até mesmo diante daquilo que inicialmente nos parece prazeroso.
E se nós mantivermos nessa proposta, esse tédio nos levará a uma profunda preguiça.
E a preguiça é o ápice, da falta de estímulo e tremendamente condenada pelo Senhor. Vejamos:
No livro de Provérbios encontramos : que há um fim certo para o preguiçoso:
O preguiçoso se torna um servo (ou devedor): “A mão dos diligentes dominará, mas os negligentes serão tributários” (12:24); seu futuro será descoberto: “O preguiçoso não lavrará por causa do inverno, pelo que mendigará na sega, mas nada receberá” (20:4); ele nada alcança: “A alma do preguiçoso deseja, e coisa nenhuma alcança, mas a alma dos diligentes se farta”(13:4).
Com o tempo, o preguiçoso:
– Com a constante divagação da mente e dos pensamentos, enfraquece-se, perde o seu determinismo (vontade de agir);
- Tem má-vontade de cooperar com o seu semelhante, tornando-se um indolente crônico, passando a ser um derrotado de difícil recuperação;
- Nota-se que a falta de capacidade que muitas pessoas alegam ter é, na verdade, fruto da preguiça;
- Quando a preguiça se instala em uma pessoa, o zelo desaparece;
- A pessoa se torna negligente até consigo mesma;
- Não liga para as coisas mais simples, como, por exemplo, cuidar de sua aparência, tornando-se desmazelada;
- Ela não se importa com a disciplina, não cuida direito de sua higiene, levanta-se tarde e falta ou chega atrasada aos seus compromissos;
- Apresenta sintomas de falta de respeito com os outros e consigo mesma;
- Esta falta de cuidado pode levar a criatura ao extremo de tornar-se dependente de outras pessoas, às quais procura para pedir-lhes apoio ou, até mesmo, se encostar.
A má vontade, é uma das características do preguiçoso. Uma força negativa muito preocupante é vermos criaturas dorminhocas. Outras trocam a noite pelo dia e só vão levantar-se após o meio-dia. Estão sempre sonolentas e com vontade de dormir, não importam com outros compromissos.
- São entregues mesmos ao cansaço físico e mental.
- O preguiçoso não tem iniciativas. Ficar deitado, preso à cama como se estivesse acorrentado à ela… são atitudes apontadas em Provérbios como típicas de quem tem este caráter (Pv 6.9, 19.24, 26.14).
- O preguiçoso desperdiça oportunidades – sua passividade é exemplificada em Pv 12.27 pelo exemplo de alguém que caçou um animal para comer e que, por falta de iniciativa, deixou que a carne apodrecesse.
Em contrapartida, o Ócio Estimulante não é simplesmente uma apatia, um cessar de trabalho, uma simples folga, um repouso, um vagar…. mas um estado de intercepção divina…
“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, “planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.” Jeremias 29:11
É exatamente quando me abro espiritualmente para:
- Conhecimento: todo o saber divino possa ser revisto, lembrado para refletir sobre algo além daquilo que possamos estar vivendo.
- Curiosidade – Um puro e genuíno interesse em perscrutar os céus e tentar discernir propósitos, metas, objetivos divinos para minha caminhada.
- Criatividade – É entender como o Pai pode usar aspectos já vivenciados e criar algo novo em cima disso, gerando alternativas inovadoras e brilhantes jamais vividas.
- Satisfação: Viver algo diferente dentro de nós! Gerado por nossas ações, conquistas e resultados significantes! Que se tornam insumos para prosseguir…
E por final possamos dizer:
“De fato, acalmei e tranquilizei a minha alma. Sou como uma criança recém-amamentada por sua mãe; a minha alma é como essa criança.” Salmos 131:2
Declaro um ócio estimulante para que os Céus possam interceptá-lo, por um momento na inoperância de suas rotineiras atividades e incutir em seu ser novas expectativas.
Beijos em seu coração
Pr. João Wojcicki
